Lideranças do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), da Articulação Antinuclear do Ceará e de assentamentos do entorno do complexo, bem como o suplente de vereador quiteriense Pé de Mola (PT), o vereador de Fortaleza Gabriel Aguiar (PSOL) e os deputados estaduais Renato Roseno (PSOL) e Missias Dias (PT), apresentaram relatórios e relatos de possíveis riscos que pode causar às comunidades, a partir do início do empreendimento.

Nas redes sociais, o governador enfatizou a “construção coletiva” ouvindo os segmentos envolvidos e a população quiteriense e que seu compromisso é com o “desenvolvimento econômico e sustentável do nosso estado, preservando o bem estar dos cearenses”.

De acordo com Gabriel, Elmano se comprometeu a visitar as pequenas propriedades afetadas e também ouvir os cientistas. A expectativa é para que o IBAMA conceda o licenciamento ambiental ainda neste ano.

Em abril, o Estado esteve com representantes do Consórcio INB e Galvani, e na pauta, trataram sobre o andamento do processo de licenciamento, bem como a dependência nacional na importação de fertilizantes – o fosfato responde por aproximadamente 98% da jazida.

Povos tradicionais, indígenas, quilombolas e pesquisadores tentam barrar a abertura de Itataia, pautado em estudos como do CNDH, que aponta graves repercussões do ponto de vista social e ambiental, bem como falhas e experiências de radiação no complexo da INB, em Caetité (BA).