Desde 2009 a média de público não era tão ruim. Há 7 anos, a média era de 4.131 pagantes. Até o momento, sem mencionar o segundo jogo da final entre Fortaleza x Uniclinic, a média é de apenas 1.956 pessoas. Em 2014 e 2015 foram 2.931 e 3.407 pagantes.
Os Clássicos-Rei, jogos que geralmente elevam o público, também deixaram a desejar, muito por parte da violência que ocorre antes e depois das partidas. Mas o fato é que na primeiro confronto entre Leão e Vovô o público do Castelão foi de 24.312 e na segunda partida de apenas 19.821.
Este ano também teve um público bem pífio no início da competição. Pela 3ª rodada do Estadual, na vitória do Maranguape em cima do Itapipoca, apenas 10 pessoas pagaram para acompanhar o duelo. A renda na ocasião foi de R$ 185.
Edições anteriores (média de público):
2009: 4.131
2010: 2.723
2011: 2.483
2012: 2.720
2013: 2.015
2014: 2.931
2015: 3.407
2016: 1.956
Copa do Nordeste também teve queda
A competição que é considerada a mais atrativa do primeiro semestre no calendário do futebol brasileiro teve uma queda em relação a média de público geral. Enquanto em 2015 a média foi de 7.819, o torneio desse ano teve 5.345. O primeiro jogo da final entre Campinense 1 x 2 Santa Cruz foi de 36.106 e o segundo jogo da decisão que foi empate em 1 a 1 e tornou o Santa Cruz campeão foi de um público de 19.859, ressaltando que o estádio Amigão tem a capacidade para 20 mil pessoas.
O lado bom para o histórico cearense é que o Fortaleza terminou como a melhor média do campeonato. O Leão teve uma média de 12.936 torcedores e ficou à frente do Bahia com 11.965, Sport 11.698, o rival Ceará 10.599 e até mesmo do campeão Santa Cruz, que terminou com 7.445.
Esse é o quarto ano consecutivo que os torcedores cearense terminam no topo da lista. Nos anos anteriores, o Ceará terminou com a melhor média de público da “Lampions League” – em 2014, com 20.283, e, em 2015, foram 24.282.
Tribuna do Ceará
