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Brasil vence Camarões sem dificuldades na estreia do vôlei feminino no Rio

Brasil vence Camarões sem dificuldades na estreia do vôlei feminino no Rio

Thiago Rodrigues
Por: Thiago Rodrigues
06/08/2016 às 22h35 Atualizada em 21/03/2020 às 14h22
Brasil vence Camarões sem dificuldades na estreia do vôlei feminino no Rio
Foto: Reprodução
Com ingressos esgotados, o jogo teve atuação livre de cambistas no acesso ao ginásio, no bairro da Tijuca, zona norte do Rio. Vendidos a R$ 100 nas bilheterias oficiais, os vendedores irregulares cobravam até o dobro do valor para os torcedores de última hora. Apesar da lotação máxima, a partida começou com o ginásio vazio por conta das filas no acesso do público, após o atraso no jogo preliminar. 
Estreante na competição e sem tradição no esporte, a equipe africana teve muitos erros e não conseguiu articular jogadas de ataque. Logo no início do jogo, o Brasil abriu uma vantagem de cinco pontos que se manteve durante toda a partida. As atletas demonstraram serenidade em meio à expectativa da torcida, e tiveram poucos erros contra as adversárias. 
O nervosismo da estreia em uma Olimpíada estava com as camaronesas, que erraram muitos passes e fundamentos no jogo, como a recepção e o saque, e também tiveram falhas técnicas. Com poucas jogadas trabalhadas, a seleção feminina de vôlei de Camarões perdeu o primeiro set por 25 a 14. No segundo, as jogadoras africanas reagiram e conseguiram segurar os ataques brasileiros, encostando no placar, que terminou 25 a 21. Na terceira parcial, a seleção brasileira voltou a dominar a partida e fechou em 25 a 13.
O técnico José Roberto Guimarães aproveitou as falhas para explorar a versatilidade nas jogadas brasileiras. A seleção variou o ataque nas pontas, com Sheilla, Fê Garay e Natália, sem problemas para encontrar espaço na quadra. A central Juciely, que assumiu a vaga da titularThaísa, poupada devido a uma lesão na panturrilha esquerda, também se saiu bem, com bloqueios firmes e aparecendo como opção de ataque no meio de rede. 
O treinador também pôde colocar em quadra atletas reservas, como a bicampeã olímpica Jaqueline, a central Adenízia, e a estreante Gabi, de 22 anos. A estratégia era tirar a tensão da estreia das jogadoras e colocá-las em ritmo de jogo. O sorteio de confrontos favoreceu o Brasil - a segunda partida do torneio será contra a também estreante Argentina. Depois, o time enfrentará o Japão, já na próxima segunda-feira, e também a Coreia do Sul e a Rússia.

Estadão Conteúdo