As autoridades informaram que a aeronave caiu por falta de combustível, mas tinha sobrecarga, plano de voo irregular e o piloto tardou a relatar a situação de emergência. "A aeronave tinha um peso superior ao permitido nos manuais. Foram 500 kg a mais, mas que não foram a principal causa do acidente", afirmou o coronel Freddy Augusto Bonilla, secretário de segurança da Aeronáutica Civil da Colômbia. "Essa situação de falha total foi reportada apenas dois minutos antes da queda". A aeronave estava a 230 km/h no momento do impacto.
O diretor da Aeronáutica Civil, presente na coletiva, Alfredo Bocanegra, contou ainda que o piloto Miguel Quiroga, morto no acidente, tinha total consciência de que o combustível na aeronave não era suficiente. "Eles estavam conscientes da limitação do combustível. Sabiam que não era suficiente".
As autoridades ainda culpam a AASANA (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea da Bolívia) por ter aprovado o plano de voo da LaMia, considerado irregular, por conta da autonomia da aeronave, similar ao tempo de duração do voo até Medellín.
UOL