Então, a liberação de nudez ou violência vai ser uma decisão 100% do usuário e não mais algo que passe pelo controle total da rede social. "A ideia é dar a todos na comunidade opções sobre como eles gostariam de configurar a política de conteúdo para si próprios", explicou. "Qual é a sua linha para nudez? Violência? Conteúdo explícito? Profanidade? O que você decidir será sua configuração pessoal. Vamos te fazer essas perguntas periodicamente para aumentar a participação e assim você não precisa ficar fuçando por aí [dentro do Facebook] para encontrá-las", diz texto de Zuckerberg.
E para isso, questionários serão enviados para seus usuários. E, a partir das respostas coletadas, muita coisa será ou não direcionada para você. Quem não responder, terá o ajuste na rede social feito de acordo com a maioria local.
"Com uma comunidade de quase 2 bilhões de pessoas, é menos viável ter um único conjunto de padrões para governar a comunidade inteira, então precisamos evoluir para uma governança mais localizada", reconheceu Zuckerberg. "Não é surpreendente que europeus encontrem falhas quanto à remoção de imagens reproduzindo nudez mais frequentemente, já que algumas culturas europeias são mais abertas a nudez do que, por exemplo, muitas comunidades no Oriente Médio ou na Ásia", finaliza o comunicado.
Redação W