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Equipes de rádio de Maceió são ameaçadas por torcedores do Fortaleza no Castelão

Equipes de rádio de Maceió são ameaçadas por torcedores do Fortaleza no Castelão

Thiago Rodrigues
Por: Thiago Rodrigues
16/10/2017 às 17h31 Atualizada em 16/10/2017 às 17h31
Equipes de rádio de Maceió são ameaçadas por torcedores do Fortaleza no Castelão
Foto: Reprodução
"Na hora do gol do CSA, narrador Cesar Pita, da Pajuçara, e Wellington Martins, da CBN, gritaram gol. Normal gritar gol. Cinco ou seis torcedores se sentiram incomodados e foram agredir. Não é justo fazer isso com a gente. Não representa o povo de Fortaleza essa media dúzia de pessoas", comentou o repórter da CBN de Maceió, Everardo Guedes.
O jogo deste sábado terminou com vitória do CSA por 2 a 1. Gols de Michael Douglas e Pablo contra para os alagoanos; e Gabriel Pereira para o Leão. Partida de volta está marcada para o próximo sábado (21 de outubro), às 18h (horário cearense), no estádio Rei Pelé, em Maceió.
A ira dos torcedores teria sido motivada pela narração do gol do CSA pelo radialista Wellington Martins, da CBN de Maceió. "Olha o gol do CSA, passou, passou, passou! Cadê você, Fortaleza? Cadê você, Castelão? Ô Castelão, o Leão virou um gatinho", narrou Wellington no gol de Michael Douglas, que abriu o marcador diante do Fortaleza.
Um áudio compartilhado no aplicativo de mensagens WhatsApp mostra o desabafo de um dos radialistas alagoanos (não identificado) após a confusão. "Invadiram, o Marlon foi agredido. Isso não existe. Esses caras não podem fazer isso, que a torcida possa ameaçar a imprensa alagoana. Tem um grupo querendo agredir todo mundo aqui. Cadê a Polícia? Está faltando respeito, que a Polícia venha aqui", comentou;

Polícia Militar
Procurado pelo Esportes O POVO, o comandante do Batalhão de Eventos da Polícia Militar, coronel Farias Júnior, contou que assim que foi informado da confusão enviou uma patrulha para o local, normalizando a situação. Conforme o militar, não há um policiamento específico na área, tendo em vista que nunca havia ocorrido conflito no setor.

O POVO Online