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Deslizamento mata 17 e deixa 13 desaparecidos na Colômbia

Deslizamento mata 17 e deixa 13 desaparecidos na Colômbia

Thiago Rodrigues
Por: Thiago Rodrigues
22/04/2019 às 12h42 Atualizada em 22/04/2019 às 12h42
Deslizamento mata 17 e deixa 13 desaparecidos na Colômbia
Foto: Reprodução
A Unidade Nacional para a Gestão de Risco de Desastres (UNGRD) atualizou o balanço no domingo (21) à noite e reduziu de 19 para 17 o número de mortos anunciado algumas horas antes pelos bombeiros.
"Nossa solidariedade aos parentes das vítimas do deslizamento ocorrido esta madrugada em Rosas, Cauca, devido às fortes chuvas", escreveu o presidente colombiano, Iván Duque, no Twitter.
O presidente viajou para o local e anunciou ajuda aos desabrigados, cujo número não parou de aumentar ao longo do dia.
O evento, que aconteceu na madrugada de domingo, também deixou cinco feridos, de acordo com a UNGRD.
Ao lado das equipes de resgate, dezenas de vizinhos ajudaram durante o dia nas buscas pelos desaparecidos, que foram suspensas durante a noite.
"Uma avalanche desceu por volta das três horas da manhã e muitas pessoas morreram porque aqui havia casas, e, portanto, estamos tentando resgatá-los", disse Carlos Zambrano, um morador local, com uma pá na mão.
Segundo o comandante dos bombeiros da cidade de Popayán, Juan Carlos Gañán, o incidente fatal provocado pelas fortes chuvas que atingiram Rosas e boa parte do país era uma tragédia anunciada.
"É uma área rural que está em risco. Na verdade, já havia um relatório recomendando a evacuação. Mas, desde então, as autoridades não realocaram essas pessoas", disse.
O evento, de magnitude incomum em um país em que deslizamentos de terra são frequentes, também afetou uma importante estrada que liga os departamentos de Cauca e Nariño.
A Colômbia enfrenta a primeira temporada chuvosa do ano há mais de um mês e a UNGRD emitiu alertar para a região andina (centro), bem como para os litorais do Caribe e do Pacífico.
Entre 1 e 21 de abril, 27 pessoas morreram em deslizamentos de terra e tempestades, segundo a agência.

AFP