A primeira chance foi do Cacique do Vale, aos 5 minutos. Siloé mandou bola forte na trave e assustou. O Guarany conseguiu dominar a maior parte do primeiro tempo com grande pressão ofensiva. Com defesa compacta, o Pacajus tentava encontrar brechas para contra-atacar pelas pontas, no entanto, era travado na maioria das tentativas ainda na zona intermediária.
O Cacique do Vale só foi encontrar oportunidade para sair na vantagem aos 29 minutos de jogo, no que foi o lance de maior perigo do primeiro tempo: tabelinha entre Bersan e Marcos Wesley deixou o número 27 do Pacajus na frente do gol, mas goleiro Mauro se posicionou bem e frustrou a finalização com defesa.
O lance fez o ritmo da equipe visitante aumentar e deixar confronto mais parelho. No fim da primeira etapa, o Guarany ainda teve chance de ouro com Patuta, que recebeu bola na cara do gol, sem marcação, e desperdiçou com finalização por cima da trave.
No recomeço da partida, o destaque foi, no mínimo, inusitado. A primeira alteração do jogo foi na arbitragem. O árbitro que conduzia a partida, César Magalhães, sentiu um mal-estar durante o jogo, reclamou de dores e sinalizou para a assistência de arbitragem pedindo para deixar o campo. A pressa era tanta que não teve tempo nem para falar com os repórteres que o abordaram na saída do local de jogo. O quarto árbitro Wladyerisson Oliveira substituiu o colega. Em seguida, César voltou como quarto árbitro.
Aos 30 minutos, Esquerdinha recebeu em profundidade de Siloé, avançou com velocidade, driblou o goleiro e não teve obstáculos para marcar o gol que abriu o placar. Na hora da comemoração, a empolgação foi tanta que custou ao atleta um cartão amarelo.
Diário do Nordeste