A expectativa é que os Jogos sejam retomados em 2021 na mesma data e cidade-sede, Tóquio. O Japão vive uma pandemia mais controla da covid-19, com poucas mortes e contaminação. O governo local instruiu a população aos cuidados com a doença, mas não regularizou nenhum movimento obrigatório de sua população. Até semana passada, o presidente do COI, Thomaz Bach defendia a realização da disputa nas datas programadas, com abertura em 24 de julho. Seu argumento, e também dos dirigentes do Comitê Organizador, era de a competição poderia sobreviver por causa da esperada redução do coronavírus com o passar do tempo e as medidas que cada país toma para conter o vírus.
O COI sempre se achou com tempo para tomar a decisão. Ela era esperada para maio, quando seus membros se reuniriam extraordinariamente para avaliar o cenário. Aconteceu mais cedo. A pressão das federações aumentou o tom nos últimos dias, com delegações e atletas renomados, inclusive o Comitê Olímpico do Brasil (COB), posicionando-se contrario à realização da disputa. A gota d'água para adiar os Jogos foi a informação de que alguns países não iriam mandar seus atletas para Tóquio, casos de Noruega e Austrália, por exemplo. Os Estados Unidos, na voz do seu presidente, Donald Trumb, engrossaram o coro para o adiamento nesta semana.