Foram estabelecidos diferentes módulos de proposta aos funcionários, todos com garantia de manutenção do cargo e estabilidade. Os ajustes permitiram que não houvesse nenhuma perda financeira aos colaboradores, com salários mantidos 100%.
Em nota via assessoria, o time revelou dividir os valores com o poder público. "Neste acordo, uma parte dos salários será pago pelo Fortaleza e outra pelos recursos do Governo Federal contidos nas Medidas Provisórias, garantindo que todos recebam seus vencimentos de maneira integral. Desta forma, o clube garante todos os empregos e reafirma o compromisso de apoio aos nossos colaboradores", respondeu em trecho.
A ação visa amenizar o impacto nas receitas do clube devido à pandemia do novo coronavírus - com a suspensão do calendário de jogos.
Em março, o time lançou uma Rede de Proteção ao Funcionário (RPF) para evitar qualquer demissão durante o período. Na época, diretores reduziram vencimentos e realizaram acordo com o elenco para diminuição dos salários até abril.
Assim, todos os pagamentos e salários referentes ao mês de março foram quitados, como destacou o colunista André Almeida. O custo operacional do Leão gira em torno de R$ 9 milhões por mês.
Em decisão conjunta com a Comissão Nacional de Clubes (CNC), o Fortaleza concedeu férias aos atletas até o dia 30 de abril. Após o prazo, o time deve adotar licença remunerada ao elenco caso as competições não sejam retomadas.
Diário do Nordeste