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HRN tem primeira unidade de acolhimento a vítimas de violência sexual

HRN tem primeira unidade de acolhimento a vítimas de violência sexual

16/03/2021 às 07h50 Atualizada em 16/03/2021 às 07h50
Por: Thiago Rodrigues
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Foto: Reprodução
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Mulheres e crianças vítimas de violência sexual podem ter acesso ao serviço na unidade pelas seguintes formas: emergências adulto ou pediátrica, por meio da Central Estadual de Regulação do Sistema Único de Saúde (CreSUS), e diretamente pela porta do Centro de Apoio à Saúde Reprodutiva da Mulher (CASRM) do HRN, localizado na avenida John Sanford, 1505, no bairro Junco, em Sobral.

Na unidade, as pacientes recebem assistência psicológica e social, correção de possíveis traumatismos genitais, contracepção de emergência e medicamentos para prevenção de contágio por HIV e de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), além de hepatites.

Em caso de estupro, a vítima recebe medicações e atendimento médico adequado, realizado no hospital de forma integrada. O recomendado é que a vítima procure o atendimento médico em até 72 horas, pois medicamentos como a “pílula do dia seguinte” e de profilaxia do HIV têm o efeito reduzido após esse período. Ao chegar na unidade de referência, a mulher é consultada se deseja fazer a denúncia ou se pretende continuar com o atendimento médico.

Segundo a coordenadora médica da Obstetrícia do HRN, Eveline Valeriano Moura Linhares, oficinas de sensibilização para aprimorar o cuidado de todos com as vítimas de estupro estão sendo realizadas. “Já cuidamos desse perfil de paciente e recebemos a incumbência de sermos referência no atendimento de mulheres e crianças vítimas de violência sexual na zona Norte. Por isso, já começamos a promover oficinas de sensibilização”, disse.

Em relação a pacientes do sexo feminino com menos de 14 anos de idade, elas serão acompanhadas à pediatria e terão interconsulta com um(a) ginecologista. De acordo com a Sesa, o hospital conta com acolhimento em ambiente especial, exames complementares e prescrição, apoio do serviço social e acompanhamento psicológico, além de notificação e preenchimento de formulário para o Conselho Tutelar.

O POVO Online
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