Segundo dados da plataforma IntegraSUS, da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), às 13h33 desta segunda-feira (12), havia 576 pacientes à espera de um leito de Unidade de Terapia Intensiva. Na região de saúde de Sobral, onde se inclui o município de Santa Quitéria, 102 pessoas aguardam por um leito de UTI. Já em enfermaria o número chega a 44 esperas por vaga.
Epidemiologista e professor na Universidade Federal do Ceará (UFC), Luciano Pamplona argumenta que, apesar da tendência de queda no número de casos de Covid-19 no território cearense, a resposta na ocupação de leitos UTI é mais lenta.
Uma das justificativas é que existem leitos para atender a diferentes demandas de pacientes, sejam adultos, crianças ou gestantes, por exemplo. Por isso, nem sempre há leito disponível para determinado público quando este necessita.
Outra explicação, pontua, é que o tempo de permanência da população mais jovem nos leitos hospitalares “é muito alto”. Consequentemente, a rotatividade no ambiente hospitalar é mais lenta. Boletins da Sesa corroboram que as internações por Covid na segunda onda estão 73% mais longas que na primeira.
Diário do Nordeste