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Mulher obcecada por histórias de crimes reais mata e esquarteja vítima só 'por curiosidade sobre assassinato'

Mulher obcecada por histórias de crimes reais mata e esquarteja vítima só 'por curiosidade sobre assassinato'

16/06/2023 às 07h45 Atualizada em 16/06/2023 às 07h45
Por: Thiago Rodrigues
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Jung Yoo-jung, fanática por programas de TV e livros sobre crimes, decidiu matar alguém de verdade e realizou pesquisas sobre como esconder um corpo, informou o "Chosun Ilbo", citando a polícia de Busan. Os investigadores descobriram que ela havia usado seu celular e tomado emprestado livros de uma biblioteca para obter dicas sobre o crime que pretendia cometer.

Para encontrar uma vítima, Jung supostamente usou um aplicativo que conecta os pais com professores particulares. Ela contatou a vítima se passando por mãe de um aluno do nono ano que queria aprender inglês. A sul-coreana disse à vítima que sua filha iria à sua casa para uma consulta.

Jung então se disfarçou de estudante, vestindo um uniforme escolar que comprou on-line, e foi até a casa da mulher, onde a esfaqueou até a morte. "Jung é baixinha e, com o uniforme, a vítima provavelmente a confundiu com uma estudante do ensino médio", disse um porta-voz da polícia.

A sul-coreana, então, comprou sacos de lixo e alvejante antes de voltar para casa, onde desmembrou a vítima, colocou algumas partes do corpo em uma mala e pegou um táxi para o rio Nakdong, onde jogou os restos mortais, de acordo com a polícia.

"Para fazer parecer que a vítima havia desaparecido, Jung manteve o celular, a carteira de identidade e a carteira da vítima, tentando cometer um crime perfeito", disse a polícia, segundo o relatório policial.

Inicialmente, Jung disse ter matado a vítima por acidente, durante uma discussão. Depois, ela confessou a premeditação. A polícia faz testes para descobrir se a mulher é uma psicopata. Questionada sobre por que ela tentou fazer com que o crime parecesse um caso de desaparecimento, Jung respondeu, de acordo com o "Korea Times": "Acho que eu estava louca."

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