O Brasil é conhecido como o país do WhatsApp. Embora não tenha o maior número de usuários do aplicativo, ficando atrás apenas da Índia e da Indonésia, é o país líder em envio de mensagens de áudio em todo o mundo, superando em quatro vezes qualquer outro país, além de disparar a maior quantidade de mensagens de texto e conversas que desaparecem.
Will Cathcart, presidente do WhatsApp, enfatiza a importância do Brasil para a Meta, a empresa-mãe do WhatsApp. Ele menciona que o aplicativo permanecerá gratuito, sem anúncios em sua caixa de entrada, e destaca os serviços de mensagens para empresas como uma das principais fontes de receita. Essa área já gera um faturamento anual de US$ 10 bilhões no WhatsApp, Facebook Messenger e Instagram.
Cathcart também assegura que o WhatsApp continuará a colaborar com o Tribunal Superior Eleitoral e aprimorar os mecanismos para detectar e prevenir o mau uso do aplicativo nas eleições municipais brasileiras no próximo ano.
Quando questionado sobre os planos do WhatsApp para as eleições do próximo ano e se há adaptações ou recursos para evitar o uso indevido durante o processo eleitoral, o presidente responde que a empresa está focada em aprender com as eleições recentes. Eles fizeram uma série de mudanças nos produtos ao longo dos anos, tornando mais difícil o encaminhamento de mensagens e incentivando os usuários a pensar antes de encaminhar. Recentemente, tornaram mais fácil a pesquisa no Google de mensagens encaminhadas muitas vezes e trabalharam na qualidade dessa ferramenta.
Além disso, o WhatsApp tem se esforçado no combate aos disparos de mensagens em massa, aumentando a capacidade de detectar e banir pessoas que criam várias contas para enviar mensagens em massa. A parceria com o TSE e a colaboração com verificadores de fatos também serão mantidas como parte dos esforços para garantir eleições mais justas e transparentes.