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PM aposentado usa arma de companheiro preso em ataque a Tenente após desavença no trânsito

Arma usada por soldado aposentado pertence a PM preso por liderar organização criminosa

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25/12/2023 às 14h06
PM aposentado usa arma de companheiro preso em ataque a Tenente após desavença no trânsito
Foto: Reprodução/ Diário do Nordeste

No último sábado (23), o soldado aposentado da Polícia Militar do Ceará (PMCE), Marielson Mendes Costa, protagonizou um grave episódio ao atirar em um tenente da corporação após uma briga de trânsito, na cidade de Fortaleza. 

Após o crime, Marielson foi preso em flagrante na residência de sua irmã, localizada no bairro Montese, onde foi encontrada uma pistola calibre Ponto 40. 

A Polícia Civil do Ceará (PC-CE), ao verificar o registro da arma, identificou que a mesma pertencia ao sargento detido, Paulo Rogério Bezerra do Nascimento, envolvido em atividades criminosas, segundo o Ministério Público do Ceará (MPCE).

O delegado do 34º Distrito Policial (34º DP) enfatizou a necessidade de aprofundar as investigações sobre porte ilegal de arma de fogo e tentativa de homicídio contra o tenente. A Justiça Estadual converteu a prisão em flagrante de Marielson em prisão preventiva, destacando a gravidade do caso envolvendo um policial militar da reserva, embriagado e utilizando a arma de um colega detido.

No episódio, Marielson Mendes Costa, sob efeito de possível embriaguez, atirou no tenente durante uma discussão relacionada a uma colisão de veículos.

 A Justiça Estadual ratificou a prisão preventiva em audiência de custódia realizada no domingo (24). 

A PMCE confirmou o incidente e informou que o tenente agredido foi socorrido e está fora de perigo.

O Inquérito Policial, conduzido pelo 34º DP da PC-CE, detalha que a briga começou após uma colisão entre os veículos dos envolvidos. 

Marielson, equipado da arma de fogo, disparou contra o tenente, atingindo sua panturrilha direita. O tenente se abrigou atrás de um caminhão de lixo para evitar mais disparos.

A prisão em flagrante de Marielson ocorreu após ação rápida da Polícia Militar, que cercou a região e apreendeu a arma utilizada no crime. Marielson, ao ser detido, se recusou a prestar depoimento, exercendo seu direito constitucional ao silêncio. A defesa do acusado não foi localizada para comentar sobre a prisão.