O Fortaleza é o terceiro clube que mais cresceu e se valorizou no Brasil nos últimos três anos. O levantamento foi feito pelo site de negócios Pipeline em avaliação ao estudo divulgado pela consultoria especializada no mercado esportivo, Sports Value. De acordo com os dados publicados, o Leão do Pici atualmente é o 12° clube mais valioso do país, sendo avaliado em R$ 636 milhões.
O valor é 150% maior que em 2020, quando o time valia, conforme estudo da própria Sports Value, R$ 254 milhões. De lá para cá, a cada ano, o Tricolor do Pici conseguiu conquistar uma grande porcentagem de valorização, ainda que vivendo um cenário pós-pandemia da Covid-19.
Em 2021, o clube foi colocado como 18° mais valioso do cenário nacional, sendo avaliado em R$ 351 milhões. O maior porcentagem de crescimento ocorreu entre 2021 e 2022, quando o time passou a ter o valuation cotado em R$ 545 milhões.
O estudo avaliou os ativos circulantes e imobilizados do clube, bem como valor de marca, potencial de mercado e consumo, tamanho da torcida, distribuição geográfica, engajamento e direitos esportivos. Também foram levados em consideração os ativos intangíveis, como é o caso dos jogadores.
O Pipeline avaliou que o principal ponto a fortalecer o Leão do Pici foi a valorização da marca, impulsionada pelos avanços em campo. O clube vive temporadas seguidas de participações em torneios continental, tendo sido ainda o primeiro time do Nordeste a avançar a uma final de Copa Sul-Americana.
Em entrevista ao site, o CEO Marcelo Paz destacou a atuação do departamento comercial como impulsionador da valorização da marca Leão. "A gente tem um departamento comercial extremamente ativo, temos trabalhado bastante com licenciamento. Hoje mais de 150 empresas são nossas clientes. Isso tudo potencializa a marca e a exposição internacional", explicou o gestor.
Veja valorização do Fortaleza nos últimos três anos:
Com o avanço do valuation, o Fortaleza foi apontado pelo Sports Value como 12° clube mais valioso do futebol brasileiro em 2023. Os números, além de significativos pelo crescimento de 150% nos últimos três anos, também colocam o Tricolor do Pici à frente de dois tradicionais times do Rio de Janeiro: o Botafogo — que sofreu desvalorização apesar da SAF — e o Vasco.