Na última sexta-feira, (26), a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD) abriu um conselho de disciplina para apurar as denúncias contra o policial militar Willamy Félix Amaral. O soldado já enfrenta acusações por homicídios ocorridos em 2019 e 2020, respectivamente, nos bairros Bonsucesso e Mondubim.
A portaria que oficializou o conselho foi publicada no Diário Oficial do Estado. A denúncia do Ministério Público Estadual (MPCE) aponta que, em outubro de 2023, Willamy, junto a dois comparsas, é acusado de assassinar Cristiano Alves Teixeira, proprietário de uma sucata. A vítima teria sido morta por acreditarem que ela teria subtraído um veículo pertencente ao policial militar.
A investigação revelou que o veículo usado no crime, uma caminhonete Hilux, estava registrado em nome da esposa de Willamy. Além disso, o mesmo carro foi fotografado na residência do policial meses antes do assassinato.
O histórico criminal do soldado também inclui seu envolvimento em um duplo homicídio em 2020, onde teria matado Francisco Augusto Militão da Silva e Willian da Silva Cunha durante um desentendimento ocorrido em uma festa no bairro Mondubim.
Além das acusações de homicídios, Willamy foi preso em flagrante em maio de 2023, suspeito de participar de um sequestro e extorsão em Maracanaú. Anteriormente, em agosto de 2017, o policial também foi detido por porte ilegal de arma de fogo. As investigações prosseguem, incluindo um possível envolvimento no assassinato de Leandro Sales da Silva, ocorrido em fevereiro de 2021, no bairro Serrinha.