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IPCA de janeiro fica em 0,42%, patamar acima do esperado pelo mercado

Mediana da projeção dos analistas econômicos apontava que indicador, que mede a inflação oficial do Brasil, não ultrapassaria 0,34%

08/02/2024 às 11h58
Por: Josyvânia Monteiro Fonte: Metrópoles
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Foto: Reprodução Davizro
Foto: Reprodução Davizro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro foi de 0,42%, acima da projeção do mercado, que esperava 0,34%. Ainda assim, o indicador, que mede a inflação oficial do país, ficou 0,14 ponto percentual abaixo da taxa de dezembro (0,56%). Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 4,51%, inferior aos 4,62% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (8/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em janeiro. A maior variação (1,38%) e o maior impacto (0,29 p.p.) vieram do grupo “alimentação e bebidas”, que acelerou em relação ao resultado de dezembro (1,11%). Na sequência, destaca-se a alta de “saúde e cuidados pessoais” (0,83% e 0,11 p.p.)

Por sua vez, o grupo “transportes” registrou queda no índice de janeiro (-0,65% e -0,14 p.p.). Os demais grupos ficaram entre o -0,08% de “comunicação” e o 0,82% de “despesas pessoais”.

O grupo “alimentação e bebidas” registrou alta de 1,38% em janeiro, após subir 1,11% em dezembro. A alimentação no domicílio subiu 1,81%, influenciada pelas altas da cenoura (43,85%), da batata-inglesa (29,45%), do feijão-carioca (9,70%), do arroz (6,39%) e das frutas (5,07%).

A alimentação fora do domicílio (0,25%) desacelerou em relação ao mês anterior (0,53%). Tanto o lanche (0,32%) como a refeição (0,17%) tiveram altas menos intensas do que as registradas em dezembro (0,74% e 0,48%, respectivamente).

Em “saúde e cuidados pessoais” (0,83%), os itens de higiene pessoal subiram 0,94%, influenciados pelas altas do produto para pele (2,64%) e do perfume (1,46%). O plano de saúde (0,76%) e os produtos farmacêuticos (0,70%) também registraram alta em janeiro.

No grupo “transportes” (-0,65% e -0,14 p.p.), houve queda na passagem aérea, subitem com maior impacto individual no índice do mês (-15,22% e -0,15 p.p.). Em relação aos combustíveis (-0,39%), houve recuo nos preços do etanol (-1,55%), do óleo diesel (-1,00%) e da gasolina (-0,31%), enquanto o gás veicular (5,86%) registrou alta.

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