Nesta segunda-feira (18), ocorreu a primeira reunião ministerial de 2024, coordenada pelo presidente Lula (PT). Na ocasião, o gestor disse que ainda “falta muito para se fazer” no Brasil e que o País foi “totalmente abandonado” pelo governo anterior, de Jair Bolsonaro, pois esteve muito próximo de sofrer um golpe de Estado. Na abertura da reunião, que aconteceu no Palácio do Planalto, Lula discursou aos seus ministros, alegando que as ações individuais de cada um foi essencial para um melhor cenário do País.

“A gente ainda tem muito para fazer, em todas as áreas. E muito não é nada estranho, é tudo aquilo que nós nos comprometemos a fazer durante a disputa eleitoral. Já gastamos um ano e três meses do nosso mandato e vocês percebem quão pouco nós fizemos e ao mesmo tempo quão muito nós fizemos. Eu duvido que alguém conseguisse fazer se não fosse o esforço individual de cada um de vocês”, disse o presidente.

De acordo com o presidente, muitos ministérios estavam com defasagem de servidores e que ainda não foi possível alcançar todas as demandas de concursos públicos. Lula cita que a maioria das pastas não tinham políticas públicas com interesse de inclusão social, além de outras que foram completamente encerradas, como o Ministério da Cultura.

O presidente ainda destaca a recuperação de políticas como Farmácia Popular, Mais Médicos, Bolsa Família, programas educacionais, além da redução do desemprego e a retomada da política externa, que ampliou sua atuação com a abertura de 98 novos mercados para produtos agrícolas brasileiros. Segundo o presidente, apenas o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, não estava presente na reunião desta segunda-feira, pois está cumprindo agenda no Oriente Médio a fim de contribuir na resolução do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, na Faixa de Gaza.

Lula também criticou o governo anterior, afirmando que Jair Bolsonaro se preocupou em “estimular o ódio entre as pessoas”, em vez de pensar em políticas públicas. Após o pronunciamento do presidente, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, apresentou um balanço de ações do governo federal. Em seguida, a transmissão foi encerrada e a reunião continuou de forma privada.