No Ceará, em 2023, haviam 2,1 milhões de pessoas de 15 a 29 anos de idade e 10,1% (221 mil) delas estavam ocupadas e estudando; 26,8% não estavam ocupadas nem estudando; 28,5% não estavam ocupadas, porém estudavam; e 34,6% estavam ocupadas e não estudavam. Os dados são do módulo anual sobre Educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE, divulgados nesta sexta-feira (22). O número de pessoas no Ceará não trabalhando e não estudando em 2023 sofreu redução em relação a 2022, quando 27,5% do público estava nessa situação – representando 606 mil pessoas. Em 2023, o número caiu para 583 mil.
Quanto à escolarização, o Ceará registrou um aumento entre brancos de 15 a 17 anos, mas reduziu entre jovens pretos e pardos do Estado. Entre os jovens brancos do Estado com idade entre 15 e 17 anos, o indicador aumentou de 88,8%, em 2022, para 90,4%, em 2023, representaando um acréscimo de 1,6 ponto percentual no intervalo. Já entre os jovens pretos ou pardos na mesma faixa etária, a maior taxa de escolarização, de 93,3%, havia sido registrada em 2022. Em 2023, no entanto, houve uma redução de 2,7 pontos percentuais, chegando a 90,6%.
O levantamento também mostrou que o percentual de jovens de 15 a 17 anos do Ceará que deveriam estar no Ensino Médio dentro do período considerado normal subiu 4,4 pontos percentuais entre 2022 e 2023, mas ainda não atingiu o objetivo do Plano Nacional de Educação (PNE), de 85% até o final da vigência do documento, em 2024. No total, incluindo indígenas, pessoas amarelas ou sem declaração, a taxa ajustada de frequência escolar líquida foi de 79,2% em 2022 e subiu para 83,6% em 2023. Entre as pessoas brancas, a taxa praticamente não mudou, enquanto em pretos ou pardos houve aumento de 6,3 pontos percentuais, atingindo 83,9% em 2023.