Enquanto se arrasta por uma decisão definitiva acerca do licenciamento para a exploração do urânio e fosfato de Itataia, setores da indústria passam a defender um outro grande investimento que pode auxiliar o processo de mineração e o transporte do material extraído da jazida em Santa Quitéria.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) listou em agosto passado, no Panorama da Infraestrutura– Edição Nordeste, a construção de uma ferrovia que ligará Santa Quitéria à Transnordestina, com extensão estimada de 100 quilômetros e valor total da construção avaliada em R$ 1,5 bilhão. A cada quilômetro ferroviário construído, custa cerca de R$ 15 milhões.
O objetivo desta estrada de ferro seria escoar a produção do fosfato, alimentando a Transnordestina e tendo o Porto do Pecém como destino final do material. No entanto, tal obra ainda carece de estudos e locais mais precisos. Em caso desta obra sair do papel, a expectativa é que demore em torno de um ano e meio, prazo considerado pequeno, no entanto, justifica-se devido a um antigo ramal da FTL já existente na região.
A Transnordestina Logística afirmou, através da assessoria de imprensa, que embora não conheça em detalhes o empreendimento, "nada impede que a possibilidade seja avaliada em um futuro breve".