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Pai é condenado a mais de 60 anos por matar filhas de 4 e 8 anos

Homem matou as duas filhas para se vingar da mãe das crianças. Após matar as crianças, ele incendiou o veículo em que elas estavam

06/09/2024 às 09h32
Por: Rita de Cássia Fonte: Metrópoles
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

 Preso por matar as duas filhas, Ramon de Souza Pereira foi condenado a 64 anos e 10 meses de prisão. De acordo com a Polícia Civil, o homem matou as crianças Mirielly Gomes de Souza, de 8 anos, e Cecília Gomes Souza, de 4 anos, para se vingar da mãe delas.

O crime aconteceu no dia 22 de maio de 2023, em Santo Antônio de Goiás, na região metropolitana da capital goiana. As meninas foram mortas a facadas e depois incendiadas dentro de um carro.

O pai das meninas foi condenado por homicídio quintuplamente qualificado: por motivo torpe de vingança, mediante meio cruel, com o uso de arma de fogo, com recurso que dificultou a defesa das vítimas, em contexto de violência doméstica e contra menores de 14 anos.

Após ser preso pelo crime, Ramon confessou que matou as filhas. À época, o delegado Marcus Cardoso informou que, durante a prisão, o homem disse que cometeu o crime para se vingar da companheira após colocar um rastreador no carro dela e encontrá-la com outro homem.

Segundo as investigações, após descobrir a situação, Ramon agrediu a mãe das crianças, pegou o carro, buscou as filhas nas escolas e as matou. De acordo com o delegado, Ramon foi preso no dia seguinte, em um lago, após ter tentado se matar.

Na época, o delegado disse que uma testemunha próxima à família relatou que, um mês antes do crime, Ramon teria dito que mataria as filhas caso confirmasse a traição da esposa.

O delegado também afirmou que a polícia descartou a possibilidade de Ramon ter problemas psicológicos. Ramon não tinha antecedentes criminais ou histórico de violência e, segundo a polícia, era um pai e marido presente.

Em nota, a defesa de Ramon argumentou que entende que o devido processo legal foi seguido a risca e que a justiça foi feita e irá recorrer apenas para questionar a dosimetria da pena.

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