O promotor de Justiça do Ministério Público no Acre, Tales Fonseca Tranin, é suspeito de se envolver intimamente com mais de 20 apenados do sistema prisional. Ele está afastado de suas funções desde o dia 20 de agosto pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
De acordo com a Gazeta Rondônia, os relacionamentos teriam, em pelo menos alguns casos, ocorrido durante inspeções em unidades carcerárias mediante pagamento. Alguns dos detentos são integrantes de facções criminosas.
Tranin atuava desde 2019 na 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio. O afastamento foi deferido elo corregedor nacional Ângelo Fabiano Farias da Costa e pelos demais corregedores em votação unânime.
Na última sexta-feira (13), Tranin concedeu entrevista coletiva, onde criticou o vazamento dos processos. Segundo o portal ContilNet, o advogado confirmou que o promotor teve relações sexuais com alguns monitorados, mas em ambiente externo. As relações, segundo a defesa do promotor, aconteceram na casa dele, longe de qualquer presídio.
Na semana passada, a Rede Amazônica divulgou que um boletim de ocorrência que teria dado início às investigações aponta que o carro do promotor foi usado em uma tentativa de roubo em Rio Branco, capital do estado.