Jovem é assassinado a tiros e família acusa policial civil por morte, no Ceará

Um jovem de 25 anos foi morto a tiros em Juazeiro do Norte, na Região do Cariri do Estado. O caso foi registrado na noite de quinta-feira (17). A vítima, que trabalhava como frentista, foi identificada como Lucas Matheus Amaro da Silva.

De acordo com informações repassadas para a polícia, Lucas Matheus foi atingido por disparos de arma de fogo enquanto dirigia um veículo no Bairro Leandro Bezerra. O carro que ele dirigia acabou colidindo com outro automóvel. Os suspeitos que estavam em uma motocicleta fugiram e ainda não foram identificados.

Segundo o pai, Adalberto do Nascimento, um policial civil é o principal suspeito de ter praticado o crime. Ele afirmou para a reportagem que ele e o filho foram ameaçados.

"Nós estávamos sendo ameaçados por um policial civil. Consta um processo na corregedoria contra ele. E ele falou para meu filho que o mataria e que me mataria. Ele já tem costume de ameaçar as pessoas. Espero que a Justiça seja feita, que investigue. Eu estou temendo a minha própria segurança. Estou com medo. Ele é dessa conduta de surtar com as pessoas no meio da rua e querer humilhar porque ele é uma autoridade", afirmou.

Adalberto afirma ainda que está com medo de sair de casa para trabalhar e que a família seja prejudicada pelo policial.

"Eu quero que a Justiça seja feita, porque eu estou temendo a minha própria segurança. Não vou poder mais trabalhar, não vou poder mais levar o filho meu para a escola. Tenho que ficar preso nesta minha própria casa", completou.

Sobre o caso, a Secretaria da Segurança Pública informou que a Polícia Civil do Ceará investiga o homicídio. A vítima, um homem de 25 anos, possuía antecedentes criminais por ameaça e foi morta por disparos de arma de fogo, em via pública.

Equipes da Polícia Militar e da Perícia Forense foram acionadas e realizaram investigações no local. Um procedimento policial foi instaurado na Delegacia Regional de Juazeiro do Norte que está a cargo dos trabalhos policiais para elucidar o caso.

A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) está investigando os fatos no âmbito administrativo. O inquérito policial está sob responsabilidade da Polícia Civil.