A influenciadora digital Samara Tarissio, de Jundiaí, São Paulo, precisou de atendimento médico após ingerir uma castanha de caju crua. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Samara mostrou o momento em que retirou a castanha da casca com uma faca e a experimentou.
“É igual à castanha que a gente compra no mercado, só que mais oleosa”, comentou ela após provar. Pouco depois, Samara começou a sentir queimação na boca e dormência na língua, sintomas que a levaram ao pronto-socorro, onde recebeu uma injeção de anti-inflamatório.
Mais tarde, a influenciadora explicou o ocorrido em um novo vídeo. “A castanha de caju crua solta um óleo, tipo um leite, que queima. Eu não sabia e comi”, relatou. O caso, que aconteceu em setembro, viralizou nas redes sociais.
A castanha de caju possui urushiol, uma toxina que pode causar queimaduras, inflamações e até reações graves. No mercado, o produto passa por aquecimento, processo que elimina essa toxina, tornando-o seguro para o consumo.
A principal preocupação com a castanha de caju crua é a presença do urushiol, uma toxina que também é encontrada na hera venenosa. Essa substância pode causar reações alérgicas severas e irritações na pele, além de provocar sintomas mais graves quando ingerida. A ingestão de castanhas cruas pode levar a problemas digestivos, inflamações e, em casos extremos, até ser fatal.
Riscos à Saúde
Os efeitos adversos do consumo de castanha de caju crua incluem:
Para garantir a segurança do consumidor, as castanhas de caju devem ser sempre torradas antes do consumo. O processo de torrefação é essencial para eliminar o urushiol e outros compostos tóxicos. As indústrias utilizam métodos que incluem lavagem, umidificação e cozimento para remover as toxinas antes que as castanhas sejam embaladas e vendidas.