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Mulher presta queixa contra o ex, mas acaba presa por agressão e ameaça

Segundo a polícia, a suspeita não aceitava o fim do relacionamento e passou a ameaçar o homem

07/11/2024 às 08h48
Por: Raflézia Sousa Fonte: G1
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Divulgação
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Uma mulher, de 36 anos, foi presa nesta quarta-feira (6), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, por lesão corporal e falsa comunicação de crime, depois que procurou a polícia fingido ser vítima de violência doméstica. A mulher tentou se vingar do ex, após descobrir que ele estava se relacionando com outra pessoa. No entanto, a suspeita admitiu nunca ter sido vítima de violência doméstica.

Segundo a polícia, a mulher foi até a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e disse que havia sido agredida pelo ex, após uma crise de ciúmes. E que antes do ataque, ele tinha entrado em sua casa, e para se defender ela pegou uma faca. Mas, que foi agredida com socos e chutes.

Vendo o estado da mulher, os agentes foram até a casa do homem para prendê-lo. No entanto, ao chegar na casa do homem — que num primeiro momento era investigado como suspeito — mostrou que, na verdade, ele que era vítima da mulher.

O homem tinha cortes na mão, nos braços e marcas de mordidas. Aos investigadores, o ex da suspeita mostrou prints de conversas. Nelas, a mulher dizia várias mensagens ofensivas para o ex. Em uma das conversas a mulher fez ameaças ao homem: "Deus é mais e o capeta não falha".

Reprodução

 

Mulher foi a casa do ex e o atacou

A confusão aconteceu após a mulher descobrir que o homem estava com uma outra mulher. Em seguida, ela foi até a casa do homem e quebrou vários objetos. Em seguida, ela ameaçou colocar fogo no local e passou a se mutilar com uma faca.

O homem disse ainda que eles brigaram e conseguiu tirar a faca da mulher. Testemunhas também contaram que viram a briga, e que a mulher mais cedo, havia procurado o ex-companheiro e a nova namorada dele.

De acordo com a polícia, após analise do contexto, além do laudo pericial, a delegacia concluiu que o suposto autor era a verdadeira vítima, e foi dada voz de prisão a mulher.

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