A retração nesta comparação foi 36,69%, fazendo com que o mês fosse o primeiro a registrar redução no número de empregos formais no Estado desde 2009. Antes disso, os dados indicam que o Ceará acumulava perdas ao longo dos últimos oito anos, pelo menos.No balanço, foram 37.764 admissões contra 34.097 demissões, segundo o Caged, em fevereiro de 2012.Influenciando diretamente no saldo positivo da região, o setor de serviços e o de construção civil despontaram no balanço. Cada um registrou, respectivamente, 3.022 e 1.926 postos formais no Estado nos 29 dias do último mês.Já os que continuaram o ritmo de desaceleração visto no começo de 2012 foram agropecuária (-905 vagas) e a indústria de transformação (-641). Em crise desde o ano passado, este último setor teve em pior situação os segmentos têxtil e de calçados, os quais acumulam, respectivamente, -138 e -893 postos no saldo do mês e ainda -1.917 e -3.035 nos últimos 12 meses. Também fizeram parte dos pesquisados no Caged mensalmente - todos positivos - outros quatro setores: indústria de extração (saldo de 23 postos formais), serviço industrial de utilidade pública (54), comércio (188) e administração pública (zero na contagem, sem contratar, mas também sem demitir).Frente aos outros estados do Nordeste, a geração de empregos no Ceará liderou seguida por Sergipe (saldo de 1.284 vagas empregos formais) e Piauí (224). Todos as outras unidades da federação da região tiveram queda em seus postos, principalmente, Pernambuco, o qual contabilizou uma redução de -3.844 vagas.
Diário do Nordeste