Uma reportagem da Revista Veja, edição deste final de semana, destaca a performance política e administrativa do Ministro da Educação, Camilo Santana, o classifica de ‘estrela solitária’ e o define como o nome que passa a ser visto cada vez mais como uma alternativa do PT à Presidência da República, caso o presidente Lula não concorra à reeleição em 2026.
Camilo ganhou projeção pelo bom desempenho do ensino público no Ceará ao longo dos seus dois mandatos como governador, colheu frutos desse trabalho ao eleger, em 2022, no primeiro turno, o sucessor Elmano de Freitas e conquistou projeção nacional com as ações à frente do Ministério da Educação, principalmente, com o Pé-de-Meia. Em 2022, Camilo se tornou um dos senadores eleitos mais bem votados no Brasil.
A trajetória política continuou brilhando com os números das eleições municipais de 2024: a força eleitoral de Camilo Santana garantiu ao PT, com Evandro Leitão, a única vitória do partido entre as 26 capitais dos estados brasileiros. A base política liderada por Camilo abriu caminhos para conquista de mais de 170 prefeituras cearenses.
Camilo chegou à Esplanada dos Ministérios gerando um misto de dúvidas, incerteza e ceticismo entre petistas, educadores e lideranças partidárias que brigavam pelo comando do MEC. O cearense de Crato deu, porém, um nó, surpreendeu aos que o tinham como incerteza, se transformou na grande novidade do primeiro escalão do presidente Lula e construiu a principal marca da gestão petista: o Pé-de-Meia.
As ações nessa área avançaram, com a criação do Pé-de-Meia Licenciaturas e o Mais Professores. As duas iniciativas consolidam a imagem de Camilo Santana como o ministro mais atuante e mais estrategista do Governo, tornando-se, nesse cenário, a estrela solitária que faz brilharem os olhos do presidente Lula.
A reportagem da Revista Veja destaca, ainda, que, entre os trunfos que Camilo Santana tem para se cacifar na disputa presidencial de 2026, caso o presidente Lula não seja candidato, estão os números de uma pesquisa do Ipec que aponta a educação como única, entre nove áreas do governo, em que a avaliação positiva (37%) supera a negativa (34%).