Filhos e filhas,
A Igreja acompanha vigilante a recuperação da saúde do Papa Francisco que luta contra uma pneumonia dupla no hospital Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro. Na hora que escrevo essa mensagem, a última nota do Vaticano fala que “as condições clínicas do Santo Padre nas últimas 24 horas apresentaram uma melhora leve e contínua”, para ser textual.
Esses boletins diários e detalhados das condições de saúde do Sumo Pontífice foram um pedido do próprio Papa. Essa decisão vem de encontro ao estilo aberto de Francisco de se comunicar e também evita muita desinformação sobre o assunto, mas infelizmente não impede totalmente.
Saiu em alguns jornais italianos e repercutiu aqui no Brasil também, que o Papa estaria morrendo e já teria recebido a Extrema Unção. Por isso, aproveito esse texto para explicar sobre um Sacramento importantíssimo, a Unção dos Enfermos, antigamente conhecida por Extrema Unção.
Na Carta de Tiago, capítulo 5, versículos 14 e 15, está escrito: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da Igreja, e estes orem sobre ele, unindo-o com óleo em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, serão perdoados”. Essas palavras de Tiago são uma clara orientação sobre a importância da oração e da unção nos momentos de dor.
O Catecismo da Igreja Católica explica muito bem sobre esse Sacramento que faço questão de colocar aqui:
O próprio Papa Francisco nos exorta: “A Unção dos Enfermos não é um sacramento apenas para aqueles que estão prestes a morrer. Não. É importante deixar isto claro. Quando o sacerdote se aproxima de uma pessoa para lhe dar a Unção dos Enfermos, não está necessariamente a ajudá-la a despedir-se da vida. Pensar assim é desistir de toda a esperança. É dar por adquirido que depois do padre vem o coveiro”.
Que Nossa Senhora interceda pelo Papa Francisco, concedendo saúde e paz. Amém
Deus abençoe,
Padre Reginaldo Manzotti