Depois de 16 anos, Santa Quitéria retorna a grave e triste experiência de ter o prefeito cassado. A época, em 06 de maio de 2009, Chagas Mesquita foi cassado, junto com o vice Dudu Monte, por acusação de compra de votos e foi determinada a realização de novas eleições. A decisão também foi em primeira instância, pela 54ª Zona - assim como na atual decisão de ontem, que cassou Braguinha – e depois ratificada em segunda instância.
Diferente de hoje, Chagas estava prefeito e José Braga sequer chegou a assumir o cargo de gestor, em 1º de janeiro, estando afastado.
Às vésperas da eleição de 2008, um carro particular com documentos de Mesquita foi apreendido por uma blitz do TRE, onde foram encontrados R$ 13.384,00 em espécie, além de uma lista com nomes de eleitores e as benesses que, supostamente, cada um deveria receber em troca do voto.
Enquanto o presidente da Câmara, Zé Francisco, estava interinamente a frente da Prefeitura, o Tribunal Regional Eleitoral chegou a marcar a eleição suplementar para 05 de dezembro de 2010, cujo pleito ocorreria em até 40 dias. Entretanto, numa grande reviravolta, faltando apenas três dias para os quiterienses irem às urnas, Chagas conseguiu uma liminar em Brasília retornando ao cargo e suspendendo o pleito.
Tamanha foi a turbulência e instabilidade que Santa Quitéria atravessou, de 2009 a 2012, que ocorreram nove posses na Câmara Municipal, com as idas e vindas de Chagas, bem como do vice Dudu, e dos ex-vereadores Zé Francisco e Haroldo Martins.