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Ceará segue em nível de alerta para casos de influenza

Apesar da tendência de aumento nos casos, o estado já registrou mais de 1,4 milhão de imunizações contra a doença

Rita de Cássia
Por: Rita de Cássia Fonte: GC Mais
13/06/2025 às 10h29
Ceará segue em nível de alerta para casos de influenza
Foto: Divulgação

O Ceará permanece em nível de alerta para casos de influenza, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo. A situação foi detalhada no novo Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (12) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com base em dados da Semana Epidemiológica 23, que corresponde ao período de 1º a 7 de junho.

Segundo o relatório, o cenário se repete em outras 20 unidades da federação, que também enfrentam níveis de alerta, risco ou alto risco para Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Desde o mês de maio, boletins sucessivos vêm apontando aumento no número de casos no Ceará.

Além do estado do Ceará, estão em nível de alerta para influenza: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

Até a última sexta-feira (6), mais de 1,4 milhão de pessoas foram imunizadas contra a influenza no Ceará. Segundo a Secretaria da Saúde (Sesa), cerca de 40% dos vacinados são idosos. A campanha de vacinação teve início em março.

No Brasil, o Boletim InfoGripe aponta que, em 2025, já foram notificados 93.779 casos de Srag. Desses, 50,5% (47.343) tiveram resultado positivo para algum vírus respiratório; 34,4% (32.264) apresentaram resultados negativos; e 8,4% (7.893) ainda aguardam confirmação laboratorial.

Nas últimas quatro semanas, a prevalência de casos positivos foi de:

  • 45,5% para vírus sincicial respiratório
  • 40% para influenza A
  • 16,6% para rinovírus
  • 1,6% para Sars-CoV-2 (Covid-19)
  • 0,8% para influenza B

A Fiocruz alerta para a importância da vacinação e da vigilância contínua, especialmente entre os grupos mais vulneráveis, como crianças pequenas, idosos e pessoas com comorbidades.