Com a dupla, os policiais encontraram um simulacro de arma de fogo — uma réplica mal feita, mas suficiente para ameaçar e enganar as vítimas durante abordagens. Segundo a PM, os adolescentes apresentavam características descritas por populares e já estavam sendo monitorados devido a denúncias anteriores de tentativa de assaltos na região.

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Um dos crimes mais recentes no Conjunto Polar foi registrado na Rua 31, onde dois suspeitos tomaram uma motocicleta de um homem que conversava com a mãe. Toda a ação foi gravada por câmeras de segurança, mas o veículo ainda não foi recuperado.

A apreensão da dupla foi considerada um alívio momentâneo pelos moradores, que relatam medo constante. Segundo relatos, muitas pessoas evitam sair de casa em determinados horários, principalmente à noite, por temerem abordagens criminosas. Ruas desertas e a presença de grupos suspeitos têm contribuído para o clima de tensão na comunidade.

Os dois adolescentes foram encaminhados à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), onde foram ouvidos e autuados por ato infracional análogo à tentativa de roubo.

Moradores e lideranças comunitárias cobram maior presença das forças de segurança. Eles pedem o reforço no patrulhamento ostensivo para combater os assaltos e devolver a tranquilidade ao bairro.

A atuação da Polícia Militar foi elogiada pelos residentes, que destacaram a agilidade na identificação e apreensão dos suspeitos. Ainda assim, o sentimento geral é de que ações pontuais não são suficientes diante da frequência dos crimes.

O Portal Gc+ entrou em contato com a Polícia Militar para questionar a falta de segurança denunciada por moradores do bairro, que nos informou que o policiamento no conjunto Polar, em Fortaleza, é realizado pelo 20º Batalhão de Polícia Militar (20º BPM). As equipes atuam diariamente, de forma contínua, com viaturas do Policiamento Ostensivo Geral (P.O.G.), da Força Tática (FT) e do Motopatrulhamento.

Informou ainda que a região também conta com o reforço de unidades especializadas, como o Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio) e o Comando de Policiamento de Choque (CPChoque).

A PMCE reforça a importância do registro do Boletim de Ocorrência (BO), que pode ser feito presencialmente em uma delegacia da Polícia Civil ou por meio da Delegacia Eletrônica. O BO é uma ferramenta essencial para subsidiar as ações preventivas e repressivas das forças de segurança pública do Estado.

Esclareceu, também que, em situações de emergência ou diante de qualquer ação suspeita, a PMCE deve ser acionada imediatamente pelo telefone 190.