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Advogado é preso por suspeita de participação na morte de colega criminalista em Fortaleza

A prisão, considerada um avanço nas investigações, ocorreu no município de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza

Rita de Cássia
Por: Rita de Cássia Fonte: GC Mais
24/07/2025 às 09h21
Advogado é preso por suspeita de participação na morte de colega criminalista em Fortaleza
Foto: Reprodução / Instagram

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) prendeu, nesta quarta-feira (23), um advogado de 33 anos suspeito de envolvimento no assassinato do advogado criminalista Silvio Vieira da Silva, ocorrido em maio deste ano no bairro Genibaú, em Fortaleza. A prisão, considerada um avanço nas investigações, ocorreu no município de Itaitinga, na Região Metropolitana.

O capturado já possui antecedentes criminais por organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico. Ele foi localizado após diligências da 2ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que conduz o inquérito.

Relembre o caso

Silvio, de 54 anos, foi morto com vários disparos de arma de fogo em via pública, no cruzamento das ruas Muritinga e Grão Pará, uma área dominada por uma facção criminosa.

Segundo a Polícia Militar, a vítima foi surpreendida por quatro homens armados enquanto aguardava o pagamento de honorários advocatícios. A principal linha de investigação aponta que ele teria sido atraído ao local por uma pessoa de confiança, conforme relato de seu sócio, o advogado Delano Cruz.

Silvio era um nome conhecido na advocacia criminal cearense, com atuação em casos de grande repercussão, como a defesa de policiais investigados pela chacina do Curió.

Outras prisões

O crime aconteceu no dia 5 de maio de 2025. Em junho, a PCCE já havia efetuado três prisões temporárias relacionadas ao caso. Dois dos suspeitos, de 19 e 20 anos, foram localizados no bairro Siqueira, em Fortaleza. O terceiro, de 28 anos, foi preso no bairro Autran Nunes, também na capital. Todos possuem passagens por tráfico de drogas, roubo, posse ilegal de arma de fogo e homicídio.

As capturas foram realizadas por equipes do DHPP e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), e os suspeitos seguem à disposição da Justiça.