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Médico, enfermeira e advogado são presos por tentar fraudar concurso da Polícia Civil no CE

Foram apreendidos com os suspeitos transmissor, ponto eletrônico, celulares e chips.

Josyvânia Monteiro
Por: Josyvânia Monteiro Fonte: G1 CE
04/08/2025 às 13h29
Médico, enfermeira e advogado são presos por tentar fraudar concurso da Polícia Civil no CE
Foto: Reprodução

Um médico, a esposa dele enfermeira, um advogado e um autônomo foram presos por tentar fraudar o Concurso Público para o cargo de Oficial Investigador de Polícia (OIP) da Polícia Civil do Ceará, realizado em Fortaleza, na tarde deste domingo (3).

Com os suspeitos foram apreendidos um ponto eletrônico com receptador, chips e aparelhos celulares.

Os presos foram identificados como:

  • Jayme de Mendonça e Silva Neto, 37 anos, autônomo;
  • Raphaely Leandro da Fonseca, 33 anos, enfermeira;
  • Cícero Leandro dos Santos Belém, 35 anos, advogado e
  • Robson Leite Sampaio, 32 anos, médico e marido de Raphaely

Os quatro suspeitos se conheciam e três deles são moradores do Juazeiro do Norte. Eles foram conduzidos para a Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF).

Conforme a Polícia Civil, os suspeitos foram autuados por tentativa de crime contra a fé pública.

Conforme o inquérito policial, que o g1 teve acesso, o primeiro a ser capturado foi o autônomo Jayme de Mendonça e Silva Neto, que estava fazendo prova na Universidade Estadual do Ceará (Uece), no Bairro Itaeri.

A polícia chegou a identificação de Jayme após o Departamento de Inteligência receber uma denúncia de que ele estaria envolvido em uma possível ação para fraudar o concurso.

Após localizar a sala em que ele estava, foi solicitado que abanca examinadora retirasse o candidato da sala de aula para uma averiguação, neste momento, os fiscais perceberam que o lacre do saco disponibilizado para guardar os pertences estava violado.

Durante a vistoria, os policiais localizaram dois celulares na posse do candidato, abertos no WhatsApp, o que indicava que ele estivesse se comunicando com alguém.

Foram apreendidos com Jayme dois celulares, sendo um deles na versão mini, e o saco violado. Durante o depoimento, o suspeito permaneceu em silêncio.