A semana promete ser movimentada no Congresso Nacional com a confirmação de que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) destinada a investigar desvios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será instalada “impreterivelmente”.

Após cobranças, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou a instalação da CPPI. Segundo ele, a última pendência para viabilizar o início dos trabalhos — a indicação dos deputados que farão parte do colegiado — foi resolvida.

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Alcolumbre afirmou que a decisão foi alinhada com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para que a instalação seja feita e as investigações apontam para medidas que evitem novos escândalos na previdência social. O presidente do Senado deve oficializar, nesta terça-feira, a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito.

COMANDO DA CPMI

O comando da CPMI ficará a cargo do senador Omar Aziz (PSD-AM), que assumirá a presidência, enquanto a relatoria estará nas mãos do deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO). Ricardo, que não está entre os deputados que assinaram o pedido de CPI, é uma escolha direta de Hugo Mota.

O colegiado será formado por 15 deputados e 15 senadores titulares, além de igual número de suplentes. Entre os nomes citados para participar da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito não tem um só cearense.

O prazo inicial de funcionamento é de 180 dias, podendo ser prorrogado, e as despesas estimadas para o trabalho da comissão giram em torno de R$ 200 mil, conforme prevê o requerimento aprovado.

O Governo Federal conta que, com sinalização das cúpulas da Câmara e do Senado, as investigações podem ganhar um ritmo menos tenso e menos agressiva, enquanto os deputados envolvidos diretamente com o pedido de criação da CPMI se articular para criar pautas e para a comissão cumprir o papel de mostrar com profundidade os envolvidos no escândalo do INSS.