A Polícia Militar através do Policiamento Ostensivo Geral (POG) de Ipu foi acionada pela CIOPS na madrugada deste último domingo (09/11), por volta das 03h00, para uma ocorrência de violência doméstica no distrito de Abílio Martins, zona rural de Ipu. A solicitante, que se identificou como vítima, relatou ter sofrido agressões do companheiro e informou estar grávida de sete meses.

Ainda conforme o relato, o acusado também teria colocado fogo nos móveis da residência. Após diligências, a equipe localizou o suspeito em uma seresta que ocorria no próprio distrito. Diante dos fatos, vítima e suspeito foram conduzidos à DP Regional de Tianguá (CE) para os procedimentos cabíveis.

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Segundo a tipificação informada, o caso foi enquadrado nos Art’s 5, III; 7, I e II; e 129, § 13º, da Lei 2.848 (Código Penal), no contexto de violência doméstica, ficando o suspeito preso.

Homem nega agressões, diz ter sido preso injustamente e afirma ter levado uma pedrada da acusada

Após a ocorrência registrada na madrugada do último domingo (09) por volta das 03h00, no distrito de Abílio Martins, zona rural de Ipu, o homem apontado na denúncia de violência doméstica apresentou sua versão ao Ipu Notícias. Ele alega inocência, afirma ter sido preso injustamente e diz que foi agredido com uma pedrada pela companheira.

Uma prima do suspeito, que mora no Rio de Janeiro, relatou à reportagem que ele já foi solto. Segundo a familiar, a situação atinge também outros membros da família. “Minha tia está morando na casa da minha avó agora porque não pode morar na própria residência porque essa garota ameaça de morte e quebra a casa da minha tia toda, colocou fogo no sofá”, contou.

A mesma parente acrescenta que a tia, de 66 anos, teria sido empurrada e que existem “vários boletins” contra a mulher na Delegacia de Ipu. “Inclusive a minha tia foi despejada da própria residência por causa dessa garota (…) ela ameaça a minha tia de morte, já empurrou a minha tia, minha tia tem 66 anos. Existem vários boletim contra ela na delegacia do Ipu”, disse.

As declarações da família e do suspeito são de responsabilidade dos entrevistados e serão encaminhadas às autoridades competentes.