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Policial Militar mata esposa e sogro a facadas, tenta assassinar sogra e é contido por colegas

As três vítimas foram encaminhadas ao pronto-socorro do Hospital de Piraju, mas não resistiram

Rita de Cássia
Por: Rita de Cássia Fonte: Ceará Agora
22/11/2025 às 10h04
Policial Militar mata esposa e sogro a facadas, tenta assassinar sogra e é contido por colegas
Foto: Reprodução

Um episódio de extrema violência e brutalidade a sangue frio chocou a cidade de Piraju, no interior de São Paulo, nessa sexta-feira (21). Um policial militar matou a esposa, Camilla Santos Silva, de 32 anos, e o sogro, Paulo Sérgio Silva, de 62, a facadas durante uma discussão familiar.

A tragédia só não foi ainda maior porque o agressor, Leonardo Silva, de 25 anos, foi morto por policiais no momento em que tentava assassinar também a sogra, que havia se refugiado em um banheiro para escapar dos ataques.

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CRIMES CHOCANTES

A crueldade do crime é ainda mais chocante diante do histórico recente: a arma do policial havia sido recolhida pela corporação na noite anterior, após ele ameaçar a própria esposa. A Polícia Militar havia determinado que ele se mantivesse afastado da vítima, mas Leonardo invadiu a casa pulando o muro e atacou a família com uma faca.

Camilla, além de advogada, era ativista na defesa de mulheres vítimas de violência doméstica — um contraste trágico que ressalta a gravidade e a urgência do combate ao feminicídio no país.

HOMICÍDIO E FEMINICÍDIO

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), o caso foi registrado como homicídio, feminicídio e violação de domicílio. A Polícia Civil investiga as circunstâncias do crime, com acompanhamento da Corregedoria da PM.

O ataque ocorreu no bairro Nova América. Vizinhos ouviram gritos e acionaram a polícia. Ao chegar ao local, os agentes flagraram Leonardo desferindo golpes de faca contra Camilla. O pai dela já estava caído no chão, ferido. Mesmo diante das ordens para se render, o PM avançou em direção ao banheiro onde a sogra tentava se proteger, momento em que foi alvejado.

As três vítimas foram encaminhadas ao pronto-socorro do Hospital de Piraju, mas não resistiram. Os corpos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Avaré.

A Polícia Civil confirmou que, na noite anterior ao crime, a arma do policial havia sido recolhida após denúncias de ameaças contra a esposa — um alerta que, tragicamente, não foi suficiente para impedir o desfecho fatal.