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Torcedora do Fortaleza é proibida de entrar em estádios por hostilizar torcedores do Flamengo

Mulher foi autuada por incitação à violência e constrangimento ilegal. Provocação a torcedores do clube carioca ocorreram durante jogo na Arena Castelão, em Fortaleza.

Rita de Cássia
Por: Rita de Cássia Fonte: G1 Ceará
26/11/2025 às 09h46
Torcedora do Fortaleza é proibida de entrar em estádios por hostilizar torcedores do Flamengo
Foto: Reprodução

Uma torcedora do Fortaleza Esposte Clube, de 47 anos, foi proibida pela Justiça do Ceará de entrar em estádios e arenas esportivas por constranger e provocar tumulto contra dois torcedores do Flamengo durante uma partida na Arena Castelão, na capital cearense.

A decisão, determinada nesta terça-feira (25), atendeu a um pedido da Polícia Civil e vale por 6 meses. A mulher, que é integrante de uma torcida organizada, foi autuada por incitação à violência e constrangimento ilegal no contexto da partida.

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Segundo a polícia, no dia 25 de outubro, a torcedora do leão hostilizou os torcedores do time rival que estavam sentados no setor destinado à torcida do Fortaleza. A ação ocorreu durante um jogo válido pela 30ª rodada do Brasileirão, que terminou com a vitória do time cearense, por 1 a 0.

Diante dos gritos e insultos da mulher, os dois torcedores rubro-negros, que não estavam vestidos com camisas do time, deixaram a arquibancada.

Antes da partida, o Ministério Público do Ceará já havia recomendado que a polícia proibisse a entrada de torcedores do Flamengo em áreas destinadas exclusivamente à torcida do Fortaleza, por questões de segurança.

A recomendação foi descumprida pelos torcedores hostilizados. No entanto, ao tomar conhecimento do ocorrido, o Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor, do Ministério Público, pediu que a Polícia Civil abrisse uma investigação para apurar a conduta da torcedora do leão.

Investigação

A torcedora, que não teve a identidade informada, compareceu à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente no dia 4 de novembro, para prestar depoimento.

Durante as investigações, a polícia analisou relatórios técnicos do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), que identificou a suspeita a partir de imagens divulgadas em redes sociais.

O Núcleo de Inteligência do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) da Polícia Civil também produziu relatórios que apontavam risco de conflitos durante o evento esportivo.

"Após a intimação da suspeita, a Polícia Civil representou pelo afastamento da investigada de estádios e arenas esportivas. O Nudtor/MPCE emitiu parecer favorável e a Justiça acolheu o pedido", disse a Polícia Civil.