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Professor praticava abusos sexuais em Saco do Belém há 20 anos e ameaçava familiares das vítimas, segundo Polícia

O delegado destacou que deve concluir o inquérito em até 10 dias, prazo em que pretende reunir novos elementos capazes de sustentar a prisão do suspeito.

Thiago Rodrigues
Por: Thiago Rodrigues
05/12/2025 às 15h53
Professor praticava abusos sexuais em Saco do Belém há 20 anos e ameaçava familiares das vítimas, segundo Polícia

Em entrevista à A Voz de Santa Quitéria, o delegado regional de Crateús, Feliipe Freitas apresentou novos detalhes sobre a prisão do professor detido nesta segunda-feira (04), no distrito de Saco do Belém, em Santa Quitéria, sob acusação de estupro de vulnerável.

Segundo o delegado, a investigação já reuniu pelo menos quatro relatos de vítimas diferentes, indicando que os abusos sexuais teriam sido praticados ao longo de cerca de 20 anos. Conforme apurado, o professor utilizava duas estratégias, como oferecer vantagens e benefícios para atrair as vítimas e, ao mesmo tempo, ameaçava familiares e pessoas próximas, com o objetivo de impedir que os casos fossem denunciados.

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Feliipe Freitas relatou ainda que, durante a manhã desta terça-feira (05), o pai de uma das vítimas procurou a Delegacia, bastante emocionado, para agradecer o trabalho realizado pela equipe policial. “Isso nos motiva a continuar a coibir essas práticas criminosas”, afirmou o delegado.

O delegado destacou que deve concluir o inquérito em até 10 dias, prazo em que pretende reunir novos elementos capazes de sustentar a prisão do suspeito. E esclarece: “por parte da polícia investigativa, a gente acredita que ele se trata de um predador sexual”.

Outro ponto que chamou a atenção da investigação é a influência social que o professor exercia na comunidade. De acordo com o delegado, moradores relatam que ele controlava o acesso ao sistema de abastecimento de água local e que, em alguns casos, chegava a dificultar o fornecimento às famílias de vítimas, obrigando-as a procurar sua autorização, o que gerava medo e constrangimento.

O caso segue em investigação e novas denúncias podem ser incorporadas ao procedimento policial.

 
 
 
 
 
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