O homem de 40 anos que foi preso nesta terça-feira (9) e se tornou suspeito de jogar a mulher do 10º andar do prédio, em São Paulo, esteve presente no velório e no sepultamento dela, realizado no interior do Ceará, em 1º de dezembro. Imagens do momento mostram Alex Leandro Bispo, companheiro dela, chorando ajoelhado ao lado do caixão.
Maria Katiane Gomes da Silva, de 25 anos, morreu após cair do prédio onde morava com o companheiro, na Zona Sul de São Paulo, na madrugada do dia 29 de novembro.
Alex Leandro é apontado como suspeito de ter cometido feminicídio. Ele esteve em Crateús com a família de Katiane durante as homenagens feitas para a mulher, no Ceará.
Conforme apuração da TV Verdes Mares, Alex acompanhou todos os ritos de velório e sepultamento, se mostrando bastante emocionado e abraçando o caixão de Katiane em alguns momentos.
Natural de Crateús, no interior do Ceará, a mulher foi velada no dia 1º de dezembro no distrito de Realejo. O velório foi realizado na casa dos pais dela, com a presença das pessoas da comunidade.
Na cidade, Katiane havia trabalhado em um supermercado e um restaurante antes de se mudar para São Paulo.
Segundo informações de moradores da cidade, Katiane deixa uma filha, que atualmente mora com os avós em Crateús.
Alex foi flagrado enquanto agredia a vítima em imagens de câmeras de segurança do prédio em que eles moravam. Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP), ele está sendo investigado por feminicídio consumado.
As imagens mostram Alex agredindo Katiane no estacionamento do condomínio. Depois, os dois aparecem discutindo dentro do elevador.
É possível ver o momento em que o suspeito tenta agarrar o pescoço da mulher. Menos de dois minutos depois, ele a retira do elevador de forma brusca. Katiane tenta se segurar, mas não consegue. Menos de um minuto depois, Alex volta para o elevador, coloca as mãos na cabeça e se senta, como se demonstrasse desespero.
As investigações são realizadas pelo 89º Distrito Policial (Jardim Taboão), em São Paulo, que requisitou exames periciais e faz outras diligências para o completo esclarecimento dos fatos.
A cronologia dos acontecimentos das imagens e da morte de Katiane ainda está sendo apurada durante as investigações.
