Procurados pela polícia, os dois supostos autores do atentado ao jornal se entrincheiraram em uma pequena gráfica em Dammartin-en-Goële, a 40 km de Paris, após um tiroteio com as forças de segurança. Eles acabaram mortos ao fim do cerco, quase 50 horas após o ataque à sede do semanário de humor parisiense, onde fizeram 12 vítimas.
Inicialmente, foi divulgado pela imprensa internacional que os irmãos Kouachi mantinham um refém, mas posteriormente, veio à tona que a pessoa liberada após a morte dos dois ficou escondida durante a invasão, não chegando a ser encontrada por eles.
No mercado judaico de Porte de Vincennes, quatro reféns que eram mantidos por Amedy Coulibaly morreram. Outras pessoas que estavam no mercado foram libertadas com vida. Coulibaly também é suspeito de ter matado uma policial no dia anterior. Ele teria afirmado estar "sincronizado" com os irmãos suspeitos do ataque ao jornal.
Coulibaly e Chérif teriam sido vistos juntos em 2010. Ambos teriam passado por treinamento com o radical islâmico Djamel Beghal.
Três policiais ficaram feridos na operação em Vincennes, e outro ficou ferido em Dammartin-en-Goële, de acordo com os jornais locais.
Procurada

A polícia procura agora uma mulher de 26 anos, Hayat Boumeddiene, por associação com Amedy Coulibaly, o sequestrador que foi morto no mercado de Vincennes. O "Le Monde" afirma que Boumeddiene, que seria namorada do suspeito, não estava presente no sequestro.
Ela se relacionava com Coulibaly desde 2010 e é considerada suspeita de agir junto com o parceiro na morte a tiros da policial Clarissa Jean-Phillipe na quinta-feira (8), segundo o jornal francês.
Em mensagem de áudio à TV BMFTV, Coulibaly disse que estava "sincronizado" com os suspeitos do ataque ao "Charlie Hebdo". Em pronunciamento nacional após a ação policial, o presidente francês, François Hollande, disse que a França conseguiu enfrentar o atentado terrorista, mas que as ameaças ao país não acabaram.
G1