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Delator que denunciou Cunha pede perdão judicial ao STF

Delator que denunciou Cunha pede perdão judicial ao STF

25/07/2018 às 17h41 Atualizada em 25/07/2018 às 17h41
Por: Thiago Rodrigues
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
Em um dos depoimentos de delação premiada, Fábio Cleto disse que o ex-presidente afastado da Câmara dos Deputados e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB) recebia 80% da propina arrecadada entre empresas interessadas na liberação de verbas do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS).
Ao STF, a defesa afirmou que a colaboração foi efetiva e ajudou a identificar as pessoas que participaram da organização criminosa e vai permitir a recuperação de parte dos recursos públicos desviados.
“Nesse cenário, em razão de efetividade do acordo de colaboração do requerente que desmantelou organização criminosa voltada à prática de crimes contra a administração pública e acarretou na condenação de membros que pertenceram ao alto escalão do governo, de rigor que seja aplicado o perdão judicial.", argumentou a defesa.
Com base nas informações prestadas por Cleto, Eduardo Cunha foi condenado a 24 anos e dez meses de prisão, em regime fechado.
Agência Brasil
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