A informação foi confirmada pela secretaria da Fazenda do Ceará, Fernanda Pacobahyba, durante uma transmissão ao vivo com o secretário executivo de Planejamento, Flávio Ataliba, pelo Youtube. O debate, que tratava sobre a situação dos estados durante a crise de saúde e da economia, também contou com o economista e presidente do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Marcos Lisboa.
A secretária da Fazenda ressaltou o trabalho que vem sendo feito ao longo dos anos para manter a equilíbrio fiscal das contas do Ceará, destacando que os gastos com pessoal, hoje, representam 45% da Receita Corrente Líquida. Contudo, mesmo com esses cuidados, a crise causa pelo coronavírus deverá gerar perdas na arrecadação do ICMS.
"Nós fizemos um levantamento de que devemos ter uma queda de arrecadação de 30% do ICMS, e isso, bruto, deve fica na casa dos R$ 300 milhões por mês, e essa é uma conta que torna as coisas inviáveis, até porque temos limites de gastos com pessoal, da ordem de 45% da Receita Corrente Líquida, então nós somos até modestos nesse panorama", disse Pacobahyba.
G1 CE