A criança de 10 anos estava no local acompanhado da irmã - que está grávida -, do namorado dela e dois amigos do casal. Eles levaram o garoto para estourar bombinhas.
Quando estavam saindo, dentro do carro, foram surpreendidos por disparos de arma de fogo efetuados pela composição. No primeiro momento, segundo ela, não perceberam que se tratava de uma viatura da Polícia, porque a sirene estava desligada.
O primeiro tiro atingiu a criança. Todos ficaram nervosos e saíram em direção ao Hospital Municipal, quando as balas continuaram e atingiram Raimundo Diogo e Pedro Henrique, que dirigia o carro.
Este último desceu do veículo para pedir ajuda aos policiais, que foram arrogantes e só teriam o ajudado quando disse que era enteado de um PM. “Eles (PMs) mentiram na cara de pau, falando que houve tiroteio, sendo que não tinha nenhuma arma de fogo com eles (passageiros). Como ainda estamos no período de São João, as crianças sempre brincam disso por aqui. Não tinha mais nem como estourar (as bombinhas), porque elas já tinham acabado", desabafou.