David Bennett, de 57 anos, morreu no último mês de março e, segundo Bartley Griffith, cirurgião de transplantes da Universidade de Maryland, a presença do vírus pode ter contribuído para sua morte.
A informação foi divulgada inicialmente pela MIT Technology Review e apresentada à comunidade científica no último dia 20 de abril, durante um evento nos Estados Unidos. “Estamos começando a entender por que ele faleceu", disse o médico.
Segundo o médico, um teste indicou a presença do vírus suíno 20 dias após o transplante, mas em um nível tão baixo que foi descartado à época como um "erro de laboratório".
A Revivicor, empresa de medicina regenerativa que realizou o procedimento, se recusou a comentar o caso. "Era morrer ou fazer esse transplante. Eu quero viver. Eu sei que é um tiro no escuro, mas é minha última opção", declarou Bennett um dia antes da operação. O paciente passou os meses anteriores ao procedimento na cama e ligado a uma máquina de suporte à vida.
G1