Lindoneide Lobo Rocha, fundadora da Causa Pet, abrigo invadido, disse que a cadela que sobreviveu está sem os movimentos das patas traseiras, e vai passar por exames como ultrassom, raio X e de sangue para saber a gravidade da lesão e se a condição é permanente. O g1 entrou em contato com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. “Nós vamos atrás dos direitos dessas cadelas que foram brutalmente assassinadas, não vamos deixar esse caso impune”, declarou a fundadora do abrigo.
Lindoneide disse que os criminosos arrombaram a casa, espalharam ração e derramaram remédios. “A gente não sabe quem fez isso e nem o motivo de tamanha crueldade, não temos suspeitos. Nós não temos inimigos, não tem problemas com nossos vizinhos”, disse a fundadora.
Ela explicou que tem dois funcionários que revezam na vigia dos animais, mas um deles precisou sair mais cedo. Foi neste intervalo de tempo, entre a saída de um funcionário e a chegada do outro, que a invasão aconteceu. Ela revelou ainda que o local possui câmeras de segurança, mas os aparelhos foram desligados durante a invasão.
“A gente tira animais da rua para dar segurança, qualidade de vida, com a promessa que eles nunca mais vão passar fome, que vão ter um lugar 'quentinho' para dormir e que vamos fazer esforços para encontrar famílias para eles. Quando acontece algo assim, a gente se sente um fracasso. É assim que eu me sinto. Eu não cumpri essa promessa para aquela duas cadelinhas”, lamentou Lindoneide.
G1 CE