No município, símbolo da fé em São Francisco, os fiéis são recepcionados por um pároco para receber bênçãos nas motocicletas e capacetes.
Edson Maia, organizador do evento, teve a iniciativa de promover a 1ª edição do evento como uma promessa a São Francisco e desde então o engenheiro mecânico organiza a peregrinação religiosa. “A moto romaria surgiu depois de um acidente de moto que sofri em 1984. Eu prometi a São Francisco que se eu ficasse sem sequelas iria todo ano de moto a Canindé como de fato estou indo, destaca. Para garantir a segurança no trajeto, equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fazem o acompanhamento dos romeiros.
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Foto: José Leomar |
Maia comemorou a adesão dos fiéis na participação do evento depois de dois anos de pandemia e afirmou que o evento não tem espaço para manifestações políticas. "Depois de dois anos está sendo muito boa, não é um evento político, é um evento de devoção pela fé. Eu fui a Canindé na pandemia porque eu não podia deixar de pagar minha promessa. A nossa expectativa é de 30 mil motos.
O empresário Maia Filho, organizador do evento, diz que desde quando nasceu já era levado para a motorromaria pelos pais, tornando o evento ainda mais marcante. "Eu praticamente nasci já dentro da motorromaria, eu tenho 25 anos, ela tem 36. Meu pai sempre organizou desde pequeno convivo com isso e já é um fato marcante pra gente. É uma emoção sempre estar aqui. É uma coisa que não é só mais nossa, começou com uma promessa dele e agora faz parte da vida de várias pessoas", comentou.
G1