As atrações principais eram os cantores Xand Avião e Zé Cantor, nos valores de R$ 300 mil e R$ 60 mil, respectivamente, além de duas bandas locais. O desfile da Miss Hidrolândia, porém, permanece com a programação mantida.
“Infelizmente, não vou fazer e a decisão é minha. Não vou pagar R$ 360 mil pra uma banda, tirar e levar pra fora da Hidrolândia e deixar deste tanto de cirurgias sem fazer”, justificou o gestor, considerando o total de pessoas que aguardam na fila para cirurgias ou exames, principalmente 102 procedimentos de catarata.
Na
sua posse, há dois dias, em entrevista ao
A Voz de Santa Quitéria, declarou que até então, a festa estava mantida e que apenas consultaria se haveria algum impedimento legal por parte do Ministério Público e se estava sendo seguido todos os trâmites.
Iris disse que pediu um levantamento ao secretário de saúde Luan Xavier sobre a demanda reprimida e que ficou surpreso com os números: pacientes que aguardam até cinco anos, somando sete áreas e um custo aproximado de R$ 1 milhão.
“Essa fila não acaba, é constante. Não vou deixar meus irmãos hidrolandenses morrendo de dor, sangrando, perdendo a visão, acontecer isso”, afirmou o enfermeiro, que deve enviar um projeto para a Câmara Municipal para fazer convênio com hospitais de Sobral e Ipu e pagar com recursos próprios.
Ele confirmou que herdou a administração com boa saúde financeira, com um caixa avaliado em torno de R$ 8 milhões. “Está organizada, é verdade, mas não tenho coragem de gastar pra uma banda vir aqui e levar”, completou.
Um secretário de administração foi nomeado em substituição a Luiz Timbó, que foi afastado por decisão judicial, para que os pagamentos de vencimento e 13º sejam honrados e até antecipado, para o dia 24. Iris também tranquilizou aos funcionários que não fará alterações e que confia na equipe que atua há seis anos.