“É muito fácil você me encontrar na Prefeitura diariamente, das 8h às 10h, onde atendo dezenas de casos todos os dias. Não aceito é drama através de rede social. Vá na Prefeitura, que terá o seu caso resolvido”, escreveu o prefeito.
A mãe do menino, Bruna Melo, se revoltou com a atitude do gestor. “O senhor me respeite e respeite meu filho”, exigiu. Ela destacou que o filho corre risco de vida com a falta do medicamento, e que está sem fornecimento desde dezembro de 2022, contrariando decisões judiciais.
De acordo com a mãe de Miguel Melo Matos, a prefeitura deve à criança quatro meses de Modulen, um tipo de formulação nutricional. Uma vez que a cada mês deveriam ser fornecidas 11 latas do material, a prefeitura estaria devendo 44 latas. Segundo a mãe, cada uma custa em torno de R$ 350.
A criança sofre de retocolite ulcerativa, que não tem cura e é autoimune. A formulação ajudaria na cicatrização das úlceras e restauração da mucosa, prejudicadas pela doença que atinge o sistema digestivo.
Nas redes sociais, a mãe afirmou que, após a repercussão da fala do prefeito da cidade, recebeu 11 latas na última sexta-feira (24/3). No entanto, ainda não houve confirmação de que o repasse será normalizado. Ao G1, a prefeitura informou que “lamenta o ocorrido e ainda mais que suas palavras possam ter gerado um equívoco de interpretação”.
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