O levantamento foi divulgado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) em alusão ao mês do Orgulho LGBTQIA+ e ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, em 28 de junho.
Ao todo, foram 13,8 mil registros de violações de direitos humanos desde o início do ano pelo Disque 100. A maioria ocorreu na casa onde reside a vítima e o suspeito, com 4,1 mil violações. Em seguida, na casa onde reside somente a vítima, com 3,6 mil.
Há mais registros relacionados à integridade psíquica e física das vítimas; 6,5 mil e 2,7 mil respectivamente. Gays, lésbicas e bissexuais foram as principais vítimas das violações de direitos humanos no país nesse recorte: foram, respectivamente, 4 mil; 3 mil e 1,9 mil violações registradas de janeiro a maio de 2023.
Homens são os principais violadores de de direitos humanos de pessoas LGBTQIA+, com 5,8 mil registros. A maior parte dos crimes parte de pessoas brancas e de faixa etária de 40 a 44 anos.
No ranking de estados, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais lideram a lista de mais casos. Juntos, somam 6,5 mil violações das 13,8 mil registradas em todo o país no período. São Paulo aparece com 3,7 mil violações, já o estado do Rio de Janeiro tem 1,7 mil registros e Minas Gerais pouco mais de mil apontamentos (1.046).
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